terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Krishnamurti em Los Alamos

Carta de NOTICIAS Editora: ICK

Do folheto intitulado KRISHNAMURTI EM LOS ALAMOS - 1984,
traduzido por Cecília Guimarães Lisboa.

KRISHNAMURTI: Se me permitem, isto não é uma conferência e sim uma conversa entre vocês e o orador. O assunto, segundo me parece, é A Criatividade na Ciência. Ciência, geralmente, significa conhecimento acumulado, então, que relação tem a criatividade com o conhecimento? Que é conhecimento? Ele é adquirido através de milhares de anos de experiência, e armazenado no cérebro como memória. E dessa memória o pensamento. Portanto, o conhecimento é sempre limitado, não só agora como no futuro, e onde existe limitação há conflito. Desse modo, qual a operação da criatividade no que se refere à ciência? Há aí alguma relação? Por favor, estamos pensando juntos. Estamos questionando a própria fonte do processo acumulado do conhecimento. Desde os tempos mais antigos deu-se grande importância ao conhecimento. Muito antes de surgir a civilização cristã já havia o maior respeito pelo conhecimento. E o conhecimento, conforme dissemos antes, é sempre limitado, porque ele se baseia na experiência e é pensamento. O pensamento tem criado coisas extraordinárias e maravilhosas no mundo, todos os grandes monumentos desde os tempos antigos, a grande arte, a vasta tecnologia dos dias atuais - a medicina, a cirurgia, as comunicações, os computadores, viagens à lua, e a bomba nuclear. O pensamento criou Deus e também criou as guerras. Os seres humanos, durante os últimos 5 mil anos ou mais, vêm-se matando uns aos outros em nome de Deus, em nome da paz, em nome de seu próprio país particular. Agora, na civilização atual, estamos reunidos aqui onde produzimos estas enormes e destrutivas armas, como resultado da ciência, que é conhecimento. Portanto, que lugar tem o conhecimento, a ciência, na criação?

A criação tem sido um dos problemas mais complexos. Várias religiões dizem ser Deus a fonte da criação, porém cada país tribal tem a sua expressão especial e seus deuses tribais que denominam nacionalismo. Tudo isso tem sido resultado do pensamento, porém, é o pensamento capaz de ser criativo em seu sentido mais profundo? Que é criação? A criação precisa ser sempre expressada, manifestada? O que é manifestado tem de ser limitado. Somos o resultado de séculos de lutas, conflitos, esforços, dor, sofrimento. Os nossos cérebros têm uma capacidade infinita, porém, têm sido condicionados, não só religiosamente, mas ainda nacionalisticamente. Temos dividido o mundo de modo geográfico, religioso e cultural, como temos dividido os seres humanos - os caucásicos, os negros e os mulatos. E, assim, o pensamento tem produzido um tremendo conflito entre os seres humanos - não só entre os indivíduos, senão também coletivamente. Isso é um fato. Temos sofrido em conseqüência das guerras e de toda espécie de doença. A ciência tem conseguido tratar ou curar algumas doenças, porém ela também tem produzido os mais destrutivos instrumentos de guerra, de modo que agora o homem pode destruir todo o seu mundo em nome dos ideais, das ideologias e da glorificação tribal que é o nacionalismo. Considerando tudo isso, onde estamos depois de 45.000 anos de homo-sapiens? Que somos nós? Que nos tornamos nós? A maioria dos seres humanos está terrivelmente confusa, incerta, mesmo que não admita isso, está buscando não só segurança física, mas também segurança interior, psicológica, tanto em suas relações como em referência ao futuro. Nossos cérebros estão condicionados pelo conhecimento, são especializados, e, portanto, nossas atividades são condicionadas, limitadas. Onde existe limitação deve haver conflito. Quando dividimos o mundo em americanos, asiáticos, europeus, judeus e árabes, há conflito. Não só conflito armado, porém conflitos entre indivíduos, entre o homem e a mulher.

Deste modo, qual o lugar da criatividade? O conhecimento jamais pode ser criativo, embora o conhecimento seja capaz de produzir um mundo físico melhor. Damos uma tal importância ao conhecimento, que é o intelecto, considerando o intelecto como vitalmente importante, porém o intelecto também é limitado. Nunca olhamos a vida como algo sagrado, como um todo, porém como cientistas, psiquiatras ou como outro especialista o faz. Em primeiro lugar, somos seres humanos, e como tais, que somos nós? Em que nos tornamos depois de tantos milênios de existência? Somos civilizados? Eu sei que vocês compõem uma sociedade muito rica, vocês têm grandes carros, um país maravilhoso, belas estradas, etc. - mas como seres humanos, que somos nós? Como seres humanos capazes de criatividade, não só como cientistas, mas também em nossas vidas diárias, pois afinal de contas isso é ó importante. Esquecemos a arte de viver, não como cientistas, porém como seres humanos. Estamos perpetuamente em conflito - e o conflito, a luta, a dor, a ansiedade, a incerteza, podem ser criativos? Ou será a criatividade algo inteiramente diferente?

Como seres humanos seremos capazes de ver o que fizemos do mundo? Não sei se alguma vez nos perguntamos se realmente somos indivíduos. A nossa consciência é o resultado de nossas reações, de nossas crenças, de nossa fé, de todos os nossos preconceitos, da multiplicidade de opiniões, dos medos, da insegurança, da dor, do prazer, e de todo o sofrimento que os seres humanos têm experimentado há milhares de anos - tudo isso é a nossa consciência. Nossa consciência é o que somos. E nesta confusão, nesta contradição, é possível haver criatividade? Compartilhamos da consciência de toda a humanidade, pois nosso sofrimento, nossos prazeres, as crenças, as conclusões e as opiniões, como também todos os dogmas religiosos e as doutrinas, são o compartilhados por todos os seres humanos na terra. Então, perguntamos a nós mesmos se psicologicamente somos indivíduos. Conquanto sejamos fisicamente diferentes, vocês podem ser altos ou baixos, etc., porém como seres humanos, em nossa consciência seremos nós diferentes do resto da humanidade? Nunca questionamos isso. Passamos todos os dias de nossas vidas apressadamente, aceitando, imitando, conformando-nos, e então, nos rebelamos. Rebelamo-nos exteriormente. Decorreram centenas de revoluções. Porém interiormente continuamos mais ou menos como éramos há milhares de anos. Desse modo, considerando isso, não intelectualmente, porém como um todo - perguntamos, somos criativos? Ou como dissemos, será a criatividade algo inteiramente diferente? Você pode inventar, descobrir, explorar, dividir o átomo, etc. Tudo isso é atividade do pensamento astucioso, capaz, enganador - criando ilusões e adorando essas ilusões. Afinal de contas, todas as religiões nisso se baseiam. O pensamento criou Deus (o orador não é ateu), ele criou ideologias, guerras, o assassínio de milhões de pessoas em nome de Deus. E o pensamento criou todas as coisas das igrejas, dos templos, das mesquitas, e também criou as nossas relações. Porém, conforme dissemos, o pensamento é limitado porque se baseia na memória, e o conhecimento resulta de vastas experiências; portanto, ele nunca terá a possibilidade de ser criativo, pois aquilo que ele pode manifestar tem de ser limitado e onde há limitação há conflito. E o conflito não pode de modo algum produzir criatividade.

Desse modo, se o pensamento não é a base da criação, então que é criação? Quando ela acontece? Certamente, a criação só pode acontecer quando o pensamento está silencioso. Vocês podem discordar completamente quanto a isto - espero que o façam. Acho que discordarão, porque para a maioria das pessoas o pensamento é de extraordinária importância, isto é, o intelecto, o qual é apenas uma parte do ser humano. Portanto, o orador diz, a criatividade não acontece onde existe a atividade do pensamento. Surge então a pergunta: Terá o pensamento possibilidade de estar quieto? De estar tranqüilo, de ser afastado por um instante? Perguntamos então, que é aquilo que ajuda a afastar o pensamento? Ainda é o pensamento.

Espero que estejam seguindo tudo isto. Este é um processo muito complexo. Todos os métodos foram tentados para serenar o pensamento - as drogas, os tranqüilizantes, toda forma de meditação - a meditação Zen, a tibetana, a hindu, a budista e a dos gurus mais recentes, com suas tolices. O pensamento tem sua função, porém psicologicamente, no nosso interior, pode haver silêncio, quietude? O amor é esse silêncio, o amor é essa natureza de grande força e energia tranqüila. Perguntamos então: é o amor o único fator na criatividade? Não nos referimos ao amor que foi reduzido ao prazer, ao sexo. Então, se compreendermos, se percebermos que em qualquer circunstância o pensamento é incapaz de ser criativo, pois ele é limitado (disso não há dúvida), então seremos capazes de indagar qual o significado do amor? Que é compaixão? Será desejo, prazer, as imagens criadas pelo pensamento - imagens da esposa, do esposo, das ideologias?

A fim de descobrir, de perceber essa coisa extraordinária que é o amor, precisamos de uma compreensão muito clara de nossa vida diária, a qual nos mostrará que psicologicamente, em nosso interior, não temos liberdade. Falamos sobre liberdade, especialmente neste país onde temos especialistas que nos dirão o que fazer, como educar um bebê, como ter uma vida sexual, como embelezar-nos, que tipo de exercício fazer - especialistas em religião, em ciência, etc. E a isso denominamos liberdade.

Como nosso tempo é muito limitado talvez não possamos investigar mais profundamente a questão da liberdade. Sem liberdade não existe amor. Entretanto, não somos livres. Somos ansiosos, temos medo da morte e receio do futuro. Temos carregado este medo como um fardo há milhares de anos - estamos falando sobre o medo psicológico em primeiro lugar. E este cérebro - condicionado como um computador, no qual existe uma grande atividade do pensamento, com sua inteligência peculiar, será ele capaz de ser criador? Caso contrário, como ocorrerá o movimento da criação? Esta pergunta tem sido feita pelo mundo afora e muitas respostas foram dadas, entretanto, estamos dizendo que a criação só é possível onde existe amor. E também estamos perguntando - qual o significado do amor? O amor não é desejo, não é prazer nem tão pouco um entretenimento religioso. A complexidade do desejo, da tristeza e aquele enorme fenômeno ao qual denominamos morte, tudo isso é parte de nossa vida diária. Se o amor estiver presente, não mataremos um outro ser humano em hipótese alguma! Será que temos amado, quando todo o mundo está colecionando armamentos, cada país desejando o mais novo instrumento de destruição, produzindo os seus próprios instrumentos mortais em meio a este caos? Por um lado produzimos os mais destrutivos instrumentos de morte; por outro lado falamos de amor, de paz, de criatividade, etc. Vivemos em estado de contradição e onde existe contradição há conflito, e, portanto, não há criatividade ou criação. Só quando o cérebro está absolutamente silencioso, sem tagarelar continuamente, investigando, indagando, questionando, porém quieto, tranqüilo, há possibilidade de haver criatividade. E a fim de compreendermos essa quietude precisamos compreender o significado da meditação.

Meditação não é meditação consciente. A meditação que nos foi ensinada é a meditação consciente, deliberada, - sentar-se de pernas cruzadas, deitar-se, ou repetir certas frases, o que significa um esforço consciente, deliberado, para meditar. O orador diz que tal meditação é uma tolice. E parte do desejo. O desejo de ter uma mente pacífica é a mesma coisa que desejar possuir uma boa casa ou uma bela roupa. A meditação consciente destrói, impede a outra meditação. Não temos tempo para investigar mais a fundo esta questão. Esse assunto requer uma extraordinária percepção sem a palavra, sem a imagem.

A ciência é o movimento do conhecimento acumulado cada vez mais. O MAIS é a meditação, e o pensamento pode ser medido, pois ele é um processo material. O conhecimento tem sua própria percepção limitada, sua própria criatividade limitada, porém isto traz conflito. Estamos falando da percepção sagrada, na qual o ego, o "eu", a personalidade, não conta em absoluto. Só então há aquilo que denominamos criatividade.

De entre as quinze perguntas entregues em 21 de março a Krishnamurti, ele só respondeu à primeira e à última - "Que é meditação e como se relaciona ela com a criatividade?" - "Se o senhor fosse diretor deste Laboratório, com responsabilidade pela defesa do país, estando a par das condições atuais, como iria dirigir as atividades do Laboratório e as pesquisas?"

A resposta de Krishnamurti à primeira pergunta tomou a maior parte da hora e meia do tempo concedido. A resposta à segunda pergunta aparece abaixo.

KRISHNAMURTI: Graças a Deus eu não estou nesta posição, porém, se assim fosse, faria eu esta pergunta? Será esta a pergunta correta?

INTERROGANTE: Senhor, esta é uma pergunta que tenta encontrar uma relação entre as suas teorias - suas crenças na humanidade - e o que estamos tentando fazer, e os problemas práticos diários que temos.

KRISHNAMURTI: Sim, senhor. Os problemas diários - ganhar o sustento, o sexo, ter ou não ter filhos, a profissão, coisa que agora se torna imitação, os problemas diários resultantes das desavenças, dos desentendimentos, da dor, das ofensas, do sofrimento... veja, a nossa existência diária, e os nossos cérebros são treinados desde a infância para solucionar problemas, e o orador está dizendo que a procura de uma solução impede a compreensão do problema. Nossos cérebros são exercitados para encontrar soluções. Tenho um problema com minha esposa. Qual a solução? O divórcio, a procura de um advogado, ou então uma adaptação ou o abandono, todo esse tipo de coisa. Porém, qual é o problema? Minhas imposições, meus desejos, minha realização - e os dela. Compreendamos isto, vamos debater a questão, terminá-la. Se eu estiver procurando uma solução, nunca irei investigar a questão. As causas dos problemas têm possibilidade de chegar a um fim, não através de uma solução, porém através da compreensão do próprio problema.

Desculpem, a pergunta é a seguinte: "Se eu fosse o Diretor -" "Senhor, a resposta é que esta pergunta está errada porque ela deveria ter sido feita desde o principio da história do homem e não agora. Quando começaram a matar o homem, um ser humano matando outro ser humano em nome da religião, do país, em nome de Deus, da coroa ou da lealdade - meu pais como oposto ao seu país, minha ideologia em oposição à sua ideologia. Eu, por exemplo, sou Marxista devotado ou Leninista, e um outro é Católico, e assim estamos em guerra uns com os outros. Aquela era a ocasião certa para se fazer esta pergunta, e não depois de tudo isto, que devo fazer? Nós produzimos isto, dividimos o mundo. Vocês são cristãos, eu sou preto, vocês são brancos, e um outro é Caucasiano, chinês - ou seja lá o que for - qualquer coisa abominável. Estamos divididos, lutamos uns com os outros desde o começo do tempo. A civilização ocidental tem matado mais gente do que qualquer outra civilização. Isto é um fato - eu não estou a favor nem contra ela. Senhor, um grupo de pessoas como os senhores em Los Alamos tem devotado o seu tempo à destruição e também à construção. Vocês estão fazendo muitos benefícios e por outro lado estão destruindo todo ser humano na terra, porque se têm identificado com as coisas como sendo este é o meu país, estas são as minhas responsabilidades, e a minha defesa. E por outro lado os russos estão dizendo exatamente a mesma coisa. A Índia, com sua imensa pobreza, diz a mesma coisa. Ela está fabricando armas. Então, qual a resposta a esta questão? Se tivermos um grupo que diga, esqueçamos todo o nacionalismo, todas as religiões, resolvamos este problema como seres humanos, isto é, como convivermos sem destruição; se juntos empregássemos o nosso tempo nesse sentido, como um grupo de pessoas absolutamente dedicadas que se reuniram em Los Alamos para uma finalidade e estivermos interessados em todas as coisas que aqui falamos, então talvez possa acontecer algo novo. Senhor, nunca enfrentamos a morte. Oppenheimer disse em Sânscrito, "Eu estou convivendo com a morte". Vocês conhecem isso muito bem. E nós também não compreendemos a morte, e agora não vamos investigar essa questão. Porém nos temos tornado destruidores e ao mesmo tempo fazemos benefícios aos seres humanos. Não é assim?

Eu não estou pedindo que vocês façam coisa alguma. Não sou um propagandista, porém o mundo e isso agora. Ninguém pensa no que está acontecendo. Ninguém tem uma visão global, um sentimento total por toda a humanidade - não me refiro ao sentimento que diz "meu país" em absoluto! Se vocês fossem pelo mundo todo como o orador o faz, chorariam pelo resto de suas vidas. O pacifismo é uma reação ao militarismo, isso é tudo. O orador não é um pacifista. Em vez disso, examinemos a causa de tudo isso - o começo de tudo. Se a causa estiver aí - se todos nós buscarmos juntos a causa, então a questão está resolvida, porém cada um tem opiniões diferentes com relação à causa e apegamo-nos às nossas opiniões. É o que acontece.

INTERROGANTE: Senhor, se me permite dizer-lhe - eu acho que o senhor nos convenceu.

KRISHNAMURTI: Eu não estou convencendo ninguém.

INTERROGANTE: Talvez eu não esteja usando a palavra apropriada, porém é possível que o senhor tenha percebido pelo silêncio da audiência que parecemos ter energia bastante para compreender e avaliar o problema.

KRISHNAMURTI: Não senhor. Não diga isso.

INTERROGANTE: O que eu quero dizer é o seguinte: Uma vez que nós realmente tentamos compreender isto e fazer alguma coisa nessa direção, de certo modo parece que não temos a energia necessária. Ainda não somos capazes de progredir como precisamos. Eu gostaria de ouvir alguns comentários seus ... qual a coisa que nos está detendo? Somos capazes de ver isso e podemos ver a casa pegando fogo, mas apesar disso não sabemos como agir para apagar o fogo.

KRISHNAMURTI: A casa que está pegando fogo, a qual pensamos estar lá fora, está aqui dentro. Em primeiro lugar precisamos pôr a nossa casa em ordem, senhor. Certa vez eu fui chamado por uma família que eu tinha conhecido havia algum tempo. O filho disse-me: "Meu pai está morrendo. Por favor, venha vê-lo". Vocês sabem, em todas as famílias isso acontece - o pai está morrendo e todos aqueles que o rodeiam choram. Então eu pedi ao pai que os fizesse sair do quarto. Ele disse "saiam"! Quando eles se foram, a porta foi fechada. E ele disse: "Estou morrendo. É uma doença incurável. E eu estou com medo". Sentei-me perto dele e segurei-lhe a mão; ele disse então que era a primeira vez que alguém lhe segurava a mão. E eu lhe disse: "Vamos morrer juntos". Que significa isso? Ele estava deixando toda a família - tinha uma linda casa, era um homem muito rico - e eu lhe disse: "Você está deixando todas essas coisas; é disso que você tem medo. E também está com medo do desconhecido. Você está apegado. Quando há apego, há medo. Conversamos suavemente, e eu lhe declarei: "Se houver qualquer tipo de medo, eu morrerei com você. Você está livre do apego". A morte tem um extraordinário significado na vida. Viver com a morte, sem divisão - morto ali, vivendo aqui - porém unidos.

Fonte: http://groups.msn.com/conhecendoKrishnamurti


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