sábado, 25 de junho de 2011

Não há caminho para a Verdade

Não procureis um caminho, um método. Não há métodos nem caminho para a verdade. Não procureis um caminho, mas tornai-vos apercebidos do obstáculo. O apercebimento não é apenas intelectual; é simultâneamente mental e emocional; é a plenitude da ação. Então, nessa chama de apercebimento, todos esses obstáculos se desmoronam porque os penetrastes. Então podereis perceber diretamente, sem escolha, aquilo que é verdadeiro. A vossa ação será assim oriunda da plenitude e não da insuficiência da segurança; e nessa plenitude, nessa harmonia da mente e do coração, está a realização do eterno.

Krishnamurti - Itália e Noruega

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Impiedade Inteligente

Tendes que ser "impiedosos" com vós mesmos e viver no "verdadeiro estado de investigação". A menos que vos investigueis profundamente, em vosso interior, não tendes a possibilidade de descobrir o que é verdadeiro. Ninguém vos pode levar a esse descobrimento - ninguém! - e, por conseqüência, nenhum sistema. A verdade não é uma coisa estática, que fica à vossa espera, enquanto seguis um sistema uniforme, enquanto praticais dia a dia um certo método, enquanto aprimorais a vossa mente e o vosso coração para alcançar aquele estado a que chamais "a verdade". A Verdade não espera por vós!

Krishnamurti - Uma Nova Maneira de Agir

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Não ter um problema sequer

…Desde a infância, somos treinados para ter problemas. Quando somos matriculados na escola, aprendemos a escrever, a ler e todo o resto. Aprender a escrever torna-se um problema para a criança. Por favor, preste muita atenção a isso. A matemática torna-se um problema, a história torna-se um problema, assim como a química. Assim a criança é educada, desde a infância, a viver com problemas – o problema de Deus, o problema de uma dúzia de coisas. Portanto, nossos cérebros estão condicionados, treinados, educados para viver com problemas. Fazemos isso desde a infância. O que sucede quando o cérebro é educado em problemas? Ele jamais pode resolver problemas; ele só pode criar mais problemas. Quando um cérebro treinado para ter problemas e viver com problemas, resolve um problema, na própria solução daquele problema ele cria mais problemas. Desde a infância somos treinados, educados para viver com problemas; portanto, estando centrados em problemas, não podemos jamais resolver problema algum completamente. Somente o cérebro livre, que não está condicionado a problemas, é que pode resolver problemas. É uma das nossas aflições constantes ter problemas todo o tempo. Assim, nosso cérebro jamais está quieto, livre para observar, para olhar. Então, estamos perguntando: “É possível não ter um problema sequer, mas enfrentar cada um que apareça?” Contudo, para compreender esses problemas e resolvê-los totalmente, o cérebro precisa ser livre.

Krishnamurti, That Benediction is Where You Are, pp 18-19

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A crescente confusão atual

A crescente confusão atual, sem dúvida, se deve a que queremos resolver cada problema com um certo padrão de ação, com uma certa ideologia, religiosa ou política. A religião organizada, evidentemente, impede a compreensão de qualquer problema, porque a mente está condicionada pelo dogma e pela crença. Nossa dificuldade é de compreender o problema diretamente, e não através de um determinado condicionamento religioso ou político; como compreender o problema de maneira que o conflito cesse, não temporariamente, mas completa e definitivamente, para que o homem possa viver com plenitude, sem as tribulações do futuro ou a carga do passado. É sem dúvida o que nos cumpre descobrir: como atender o problema de maneira nova.

Krishnamurti - Nosso único problema - ICK

terça-feira, 7 de junho de 2011

Sobre o amor

Só pode haver amor quando há extraordinário desvêlo em relação a tudo o que estais fazendo - também o que estais fazendo no escritório, porque vosso emprego não difere da vida. Pode ser um emprego "detestável", porém é a nossa vida; não podeis eliminá-lo de vossa vida. Nele passais quarenta anos e deveis, portanto, exercê-lo com desvêlo - no que fazeis, no que pensais, no que sentis, no que ordenais...Se não sabeis o que é amor, morrereis como um lastimável ente humano, sem conhecer aquela imensidade que se chama a "Vida". E, no conhecer a plenitude da vida, encontra-se a plenitude do "desconhecido".

Krishnamurti - Uma Nova Maneira de Agir

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