quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

É Amor o chamado "amor à família"?

Não podeis aprender o amor com o pensamento, nem podeis cultivar o amor com o pensamento. Só podeis compreender o amor e saber o que significa amar, quando morreis para o ciúme, para a estreita esfera da família, quando o pensamento não dita as ações da vida. Quando amais, podeis fazer tudo o que desejais fazer, porque a vida é sem conflito. A mente que é ambiciosa, ávida, invejosa, desejosa de autoridade – essa mente não tem amor, embora fale muito de amor, como os políticos, os gurus, que estão sempre a falar em amor, com o coração vazio, e cheios de conflitos e de ardentes desejos; nunca há um momento em que, dentro deles próprios, tudo esteja morto, e sua mente esteja inteiramente vazia. Só quando a mente está completamente vazia, é possível compreender essa coisa extraordinária chamada “amor”. Quando dizeis “amo meu marido, meu filho”, não amais; porque, se o marido ou a mulher vos vira as costas, sentis ciúme, sentis cólera, amargor. É isso o que chamais “amor”. O amor não têm apego. E, portanto, amor não significa “amor à família”.
Krishnamurti - Uma Nova Maneira de Agir - Cultrix

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