sábado, 30 de novembro de 2013

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

sábado, 16 de novembro de 2013

A morte do místico, Jiddu Krishnamurti, por Osho

Jiddu Krishnamurti morreu segunda-feira passada, em Ojai, na califórnia. No passado você falou dele como um ser iluminado. Você poderia, por favor, comentar sobre a sua morte?

“a morte de um ser iluminado como j. Krishnamurti não é algo para se estar triste é algo a ser comemorado com músicas e danças. É um momento de regozijo.

Sua morte não é uma morte. Ele conhece a sua imortalidade. A sua morte é apenas a morte do corpo como organismo. Mas Jiddu Krishnamurti vai continuar a viver na consciência universal, para sempre e sempre.

Apenas três dias antes de Jiddu Krishnamurti ter morrido, um dos meus amigos estava com ele e me informou que as suas palavras para ele foram muito estranhas. Jiddu Krishnamurti estava muito triste e ele simplesmente disse uma coisa: "eu perdi a minha vida. As pessoas estavam me ouvindo como se eu fosse um entretenimento".

O místico é uma revolução, ele não é um entretenimento.

Se você o ouvir, se você o deixar, se você abrir as portas para ele, ele é puro fogo. Ele vai queimar tudo que é lixo em você, tudo que é velho em você, ele vai transformá-lo, purificá-lo em um novo ser humano. É arriscado permitir o fogo queimar seu ser, ao invés de abrir as portas, você imediatamente fecha todas as portas.

Mas entretenimento é outra coisa. Ele não transforma você. Ele não o torna mais consciente, ao contrário, ele ajuda você a ficar mais inconsciente por duas, três horas, para que você possa esquecer todos os seus medos, preocupações, ansiedades, de modo que você pode se perder no entretenimento. Você pode notar isso: como o ser humano vem passando através dos séculos, ele conseguiu criar mais e mais entretenimento, porque ele precisa cada vez mais estar inconsciente.

Ele tem medo de ser consciente, porque estar consciente significa passar por uma metamorfose, uma transmutação, uma transformação.

Eu fiquei mais chocado com a notícia do que com a morte. Um homem como Jiddu Krishnamurti morre e os jornais não têm espaço para se dedicar a esse homem que durante 90 anos continuamente veio ajudar a humanidade a ser mais inteligente, a ser mais madura. Ninguém trabalhou tão duro e por tanto tempo. Foi publicada apenas uma notícia pequena, imperceptível e se um político espirra ele faz manchetes."

Osho

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Um olhar sobre nossas relações - IV

O que chamamos relação,
é isolamento

A vida é experiência, experiência em relação. Não se pode viver no isolamento; a vida portanto, é relação, e relação é ação. E como adquirir a capacidade de compreender as relações, que é a vida? Não significam as relações, não só comunhão com pessoas, mas também intimidade com coisas e ideias? A vida são relações, que se expressam no contato com coisas, pessoas, ideias. Compreendendo as relações, teremos capacidade para enfrentar a vida de maneira completa, adequada. Nosso problema, portanto, não é ter capacidade — pois esta não é independente das relações — porém, antes, compreender as relações, o que naturalmente produzirá a capacidade de pronta flexibilidade, pronto ajustamento, pronta reação.

As relações, sem dúvida, são um espelho em que nos descobrimos. Sem relações não existimos. Ser é estar em relação, estar em relação é existir. Só existis em relação, de outro modo não existis, a existência nada significa. Não é porque pensais, que existis, que vos tornais existentes. Existis porque estais em relação, e é a falta de compreensão das relações que causa conflito.

Ora, não há compreensão das relações porque nos servimos delas apenas como meio de promover alguma realização, promover transformação, promover o "vir a ser". Mas as relações são um meio de autodescobrimento, porque estar em relação é ser, é existência. Sem relações, não existo. Para compreender a mim mesmo, preciso compreender as relações. As relações são um espelho, em que posso ver-me, a mim mesmo. Esse espelho pode deformar ou refletir fielmente o que é. Mas a maioria de nós vê nas relações as coisas que prefere ver; não vê o que é. Preferimos idealizar, fugir, preferimos viver no futuro, a compreender aquelas relações no presente imediato.

Ora, se examinarmos nossa vida, as relações existentes entre nós, veremos que elas constituem um processo de isolamento. Não estamos verdadeiramente interessados uns nos outros; embora falemos muito a esse respeito, não estamos de fato interessados. Só estamos em relação com alguém enquanto essas relações nos agradam, enquanto nos proporcionam um refúgio, enquanto nos satisfazem. No momento em que ocorre qualquer perturbação, causadora de desconforto para nós, abandonamos essas relações. Em outras palavras, só há relações enquanto estamos satisfeitos. Isso pode parecer uma maneira rude de falar, mas se examinardes realmente vossa vida, com muita atenção, vereis que é um fato. Evitar um fato é viver na ignorância, que nunca pode produzir relações corretas. Se examinarmos nossas vidas e observarmos nossas relações, veremos que elas são um processo de criação mútua de resistência, de uma muralha por sobre a qual nos olhamos e nos observamos, uns aos outros. Conservamos sempre a muralha e permanecemos atrás dela, quer seja da muralha psicológica, quer seja da material, da muralha econômica, da muralha nacional. Enquanto vivemos no isolamento, atrás da muralha, não há relações entre nós. Vivemos fechados, porque achamos muito mais agradável, muito mais seguro. O mundo está tão fracionado, há tanto sofrimento, tanta dor, guerra, destruição, miséria, que desejamos fugir e viver dentro das muralhas protetoras de nosso ser psicológico. As relações, pois, no caso de quase todos nós, são, de fato, um processo de isolamento, e é bem óbvio que tais relações criam uma sociedade, também causadora de isolamento. É isso, exatamente, o que está acontecendo no mundo inteiro: vós permaneceis no vosso isolamento, e estendeis a mão por cima da muralha, chamando a isso nacionalismo, fraternidade, ou o que quiserdes, mas o fato é que continuam a existir os governos soberanos, com seus exércitos. Enquanto apegados às vossas limitações, pensais poder criar a unidade mundial, a paz mundial — coisa de todo impossível. Enquanto tiverdes uma fronteira nacional, econômica, religiosa, ou social, é bem claro que não pode haver paz no mundo.

O processo de isolamento está ligado à busca de poder. Quer estejamos buscando o poder individualmente, quer para um grupo racial ou nacional, haverá isolamento, porque o próprio desejo de poder, de posição, é separatismo. Afinal, é isso o que cada um deseja, não é verdade? Cada um quer ocupar uma posição poderosa, uma posição de domínio, seja no lar, seja no escritório, seja num regime burocrático. Procura cada um o poder e nessa busca de poder fundará uma sociedade baseada no poder — militar, industrial, econômico, etc. — o que também é evidente. O desejo de poder não é, por sua própria natureza, causador de isolamento? Julgo muito importante compreender isso, porque o homem que deseja um mundo pacífico, um mundo em que não haja guerras, não haja destruição e miséria, em escala aterradora, imensurável, deve compreender esta questão fundamental. Um homem afetuoso, benevolente, não tem espírito de poderio e portanto não está ligado a nacionalidade nem a bandeira alguma. Esse homem não tem bandeira.

Não há coisa tal como viver no isolamento; nenhum país, nenhum povo, nenhum indivíduo pode viver no isolamento. Entretanto, porque estais em busca de poder, de tantas maneiras diferentes, criais o isolamento. O nacionalista é uma praga, porque, com seu espírito nacionalista, patriótico, está construindo uma muralha de isolamento. Tão identificado está com seu país, que ergue uma muralha contra outro país. Que acontece quando construímos uma muralha contra alguma coisa? Essa coisa fica a chocar-se constantemente contra vossa muralha. Quando resistis a uma coisa, essa própria resistência indica que estais em conflito com ela. O nacionalismo, por consequência, que é um processo de isolamento, que é um resultado de busca de poder, não pode trazer paz no mundo. O homem que é nacionalista e fala de fraternidade, está mentindo, está vivendo em estado de contradição.

Pode-se viver no mundo sem o desejo de poder, de posição, de autoridade? Pode-se, é claro. Vivemos assim quando não nos identificamos com uma coisa "maior". Essa identificação com uma coisa "maior" — o partido, a pátria, a raça, a religião, Deus — é busca de poder. Porque vós mesmos sois vazios, embotados, sois fracos, gostais de identificar-vos com uma coisa maior. Esse desejo de identificação com uma coisa maior é desejo de poder.

As relações são um processo de auto-revelação e se, desconhecendo a nós mesmos, desconhecendo as tendências de nossa mente e do nosso coração, procuramos apenas estabelecer uma ordem externa, um sistema, uma fórmula engenhosa, o que estabelecermos terá pouca significação. O importante é que compreendamos a nós mesmos em relação com os outros. As relações se tornam, assim, não um processo de isolamento, mas um processo no qual descobrimos nossos próprios "motivos", nossos próprios pensamentos, nossos próprios desígnios; e esta descoberta é o começo da libertação, o começo da transformação.

  Jiddu Krishnamurti — A primeira e última liberdade     

Um olhar sobre nossas relações - I

É possível haver algum relacionamento entre nós quando usamos a nós mesmos para nossa satisfação mútua? Quando você usa outra pessoa para seu conforto, como usa um móvel, você está se relacionando com aquela pessoa? Você está se relacionando com o móvel? Você pode chamá-lo de seu e isso é tudo; mas você não tem um relacionamento com ele. De modo semelhante, quando você usa outra pessoa em seu proveito psicológico ou físico, geralmente chama essa pessoa de sua, você a possui; e a posse é relacionamento? O Estado usa o indivíduo e o chama de seu cidadão; mas ele não tem relacionamento com o indivíduo. Ele simplesmente o usa, como uma ferramenta. Uma ferramente é uma coisa morta, e não pode haver relacionamento com aquilo que está morto. Quando usamos o homem com um propósito, ainda que nobre, nós o queremos com um instrumento, uma coisa morta. Não podemos usar uma coisa viva, então nossa demanda é por coisas mortas. O uso de outro torna aquela pessoa o instrumento morto de nossa satisfação. O relacionamento pode existir apenas entre os vivos, e o uso é um processo de isolamento. É esse processo de isolamento que gera conflito, antagonismo entre o homem e o homem.

(...)
A existência é relacionamento; existir é estar relacionado. Relacionamento é sociedade. A estrutura de nossa sociedade atual, por se basear no uso mútuo, produz violência, destruição e infelicidade; e se o suposto Estado revolucionário não alterar os fundamentos desse uso, só poderá produzir, talvez um nível diferente, ainda mais conflito, confusão e antagonismo. Enquanto precisarmos psicologicamente um dos outros, e nos usarmos não poderá haver relacionamento. Relacionamento é comunhão; e como poderá haver comunhão se houver exploração? Exploração envolve medo — e o medo, inevitavelmente, leva a todo tipo de ilusões e infelicidade. O conflito só existe na exploração, e não no relacionamento. O conflito, a oposição e a inimizade existem entre nós quando há o uso de outro como um meio de prazer, de realização. Esse conflito, obviamente, não pode ser resolvido pelo uso dele mesmo como um meio para uma meta autoprojetada; e todos os ideais, todas as utopias, são autoprojetados. perceber isso é essencial, pois assim conseguiremos experienciar a verdade de que o conflito em qualquer forma destrói o relacionamento, o entendimento. Só há entendimento quando a mente está silenciosa; e a mente não está silenciosa quando está presa a uma ideologia, dogma ou crença ou quando está associada ao padrão da própria experiência, de suas lembranças. A mente não está silenciosa quando ela é disciplinada, controlada e verificada; essa mente é uma mente morta, está se isolando por meio de várias formas de resistência, criando assim, inevitavelmente, infelicidade para si mesma e para os outros.

A mente só está silenciosa quando não está presa em pensamentos, que é a rede da própria atividade. Quando a mente está quieta, não tornada quieta, um fator verdadeiro, o amor, toma forma.

  Jiddu Krishnamurti

Um olhar sobre nossas relações - II

Família: o auto-interesse egocentrado

Você considera o casamento uma instituição para estabelecer uma família? A família não é uma unidade em oposição à sociedade? Não é o centro do qual todas as atividades se irradiam, um relacionamento exclusivo que domina todas as outras formas de relacionamento? Ela não é uma atividade fechada em si mesma que produz divisão, separação, o importante e o humilde, o poderoso e o fraco? A família como um sistema parece resistir a tudo; cada família se opõe a outras famílias, outros grupos. A família, como sua propriedade, não é uma das causas da guerra?

(...) A família como está agora é uma unidade de relacionamento limitado, fechada em si mesma e exclusiva. Os reformadores e os supostos revolucionários tentaram abolir esse espírito de família exclusivista que gera todo tipo de atividade antissocial; mas ela é um centro de estabilidade como o oposto da insegurança, e a atual estrutura social no mundo inteiro não pode existir sem essa segurança. A família não é uma simples unidade econômica, qualquer esforço para resolver essa questão nesse nível obviamente fracassará. O desejo por segurança não é apenas econômico, mas muito mais profundo e complexo. Se o homem destruir a família, encontrará outras formas de segurança por meio do Estado, do coletivo, da crença e assim por diante, que, por sua vez, gerará os próprios problemas. Precisamos entender o desejo por segurança interior e psicológica, e não simplesmente substituir um padrão de segurança por outro.

Então o problema não é a família, mas o desejo de estar seguro. O desejo de segurança não é, em qualquer nível, exclusivo? Esse espírito de exclusividade revela-se na família, na propriedade, no Estado, na religião, etc. Esse desejo de segurança interior não estabelece formas exteriores de segurança  que são sempre exclusivas? O próprio desejo de estar seguro destrói a segurança. Exclusão e separação devem, inevitavelmente, produzir desintegração; o nacionalismo, o antagonismo de classes e a guerra são seus sintomas. A família como meio de segurança interior é uma fonte de desordem e catástrofe social.

(...) Somente quando não procurarmos a segurança interior é que poderemos viver exteriormente seguros. Enquanto a família for o centro da segurança, haverá desintegração social; enquanto a família for usada como um meio para um fim autoprotetor, deverá haver conflito e infelicidade.(...) Enquanto eu usá-la, ou outra pessoa, para minha segurança psicológica, interior, terei de ser exclusivo; eu serei o mais importante, eu terei o maior significado; é a minha família, a minha propriedade. O relacionamento de utilidade é baseado na violência; a família como meio de segurança interior mútua provoca conflito e confusão.

(...) Usar o outro como meio de satisfação e segurança não é amor. O amor nunca é segurança; o amor é um estado no qual não há o desejo de estar seguro; é um estado de vulnerabilidade; é o único estado no qual a exclusividade, a animosidade e o ódio são impossíveis. Nesse estado, a família pode tomar forma, mas ela não será exclusiva, fechada em si mesma.

(...) É bom estar consciente dos comportamentos habituais do próprio pensamento. O desejo interior de segurança expressa-se exteriormente pela exclusão e violência, e, enquanto seu processo não for totalmente entendido, não poderá haver amor. O amor não é outro refúgio na busca por segurança. O desejo por segurança precisa cessar totalmente para o amor existir. O amor não é algo que possa ser produzido por meio da compulsão. Qualquer forma de compulsão, em qualquer nível, é a própria negação do amor.(...) Só o amor pode produzir uma revolução ou transformação radical no relacionamento; e o amor não é um produto da mente. O pensamento pode planejar e formular estruturas magníficas de esperança, mas só levará a mais conflito, confusão e infelicidade. O amor existe quando a mente astuta e fechada em si mesma não existe.

 Jiddu Krishnamurti — Comentários sobre o viver 

Um olhar sobre nossas relações - III

A complexidade dos relacionamentos

Relacionamentos são complexos e difíceis, e poucos conseguem sair deles ilesos. Embora quiséssemos que fosse estático, duradouro e contínuo, o relacionamento é um movimento, um processo que deve ser profunda e completamente entendido, e não forçado a se conformar a um padrão interno ou externo. A conformidade, que é a estrutura social, perde seu peso e autoridade somente quando há amor. O amor no relacionamento é um processo purificador, pois revela os mecanismos do Eu. Sem essa revelação, o relacionamento tem pouca importância.

Mas como lutamos contra essa revelação! A luta assume muitas formas: controle ou submissão, medo ou esperança, ciúme ou aceitação e assim por diante. A dificuldade é que nós não amamos; e se de fato amamos, queremos que isso funcione e uma forma particular, não lhe damos liberdade. Nós amamos com nossas mentes e não com os nossos corações. A mente pode se modificar, mas o amor, não. A mente pode se tornar invulnerável, mas o amor, não; a mente pode sempre se retrair, ser exclusivista, tornar-se pessoal ou impessoal. O amor não é para ser comparado e tolhido. Nossa dificuldade está naquilo que chamamos de amor, que realmente é da mente. Enchemos nossos corações com as coisas da mente e mantemos nossos corações sempre vazios e cheios de expectativas. É a mente que se apega, que é ciumenta, que controla e destrói. Nossa vida é dominada pelos centros físicos e pela mente. Nós não amamos e deixamos em paz, mas ansiamos ser amados; nós damos a fim de receber, que é a generosidade da mente, não do coração. A mente está sempre buscando garantia, segurança; e pode o amor ser garantido pela mente? Pode a mente, cuja própria essência é temporal, perceber o amor, que é sua própria eternidade?

Mas mesmo o amor do coração tem seus próprios truques; pois corrompemos tanto nosso coração que ele é hesitante e confuso. É isso que torna a vida tão dolorosa e cansativa. Em um momento nós achamos que temos amor e no próximo ele é perdido. Aí entra uma força imponderável, que não é da mente, cujas fontes não podem ser sondadas. Essa força é mais uma vez destruída pela mente; pois nessa batalha a mente, invariavelmente, parece ser a vitoriosa. Esse conflito dentro de nós mesmo não será resolvido pela mente astuta ou pelo coração hesitante. Não há um meio, uma maneira de fazer esse conflito terminar. A própria busca por um meio é outro anseio da mente por domínio, para livrar-se do conflito e ficar tranquila, para ter amor, para tornar-se algo.

Nossa maior dificuldade é estar ampla e profundamente atentos ao fato de que não existem meios para o amor como um objetivo desejável da mente. Quando entendemos isso real e profundamente, há uma possibilidade de receber algo que não é desse mundo. Sem o toque desse algo, façamos o que quisermos, não poderá haver felicidade duradoura no relacionamento. Se você receber essa graça e eu não, naturalmente, estaremos em conflito. Você pode não estar em conflito, mas eu estarei; e em minha dor e tristeza eu me desligarei. A dor é tão exclusiva quanto o prazer, e até que exista aquele amor que não seja uma construção minha, o relacionamento será dor. Se houver a benção daquele amor, você nada poderá fazer a não ser me amar pelo que sou, pois então não moldará o amor segundo o meu comportamento. Quaisquer que sejam os truques da mente, somos independentes; embora possamos estar em contato um com o outro em alguns pontos, a integração não é com você, mas dentro de mim. Essa integração não é resultado da mente em nenhum momento; ela toma forma somente quando a mente está inteiramente silenciosa, tendo alcançado o limite da suas forças. Somente assim não existe dor no relacionamento.

Jiddu Krishnamurti — Comentários sobre o viver       

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Posso livrar-me da rede de linguagem?

Brockwood Park 1978 - Conversa 1

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