O cérebro vive na sombra de seu próprio sofrimento, incapaz de transcender sua futilidade. Ativo ou inerte, nobre ou ignóbil, é infinita sua superficialidade. Incapaz de escapar de si mesmo, vive na sordidez de sua virtude e moralidade. Só lhe resta permanecer imóvel, o que não deve ser confundido com inércia ou indolência. Esta imobilidade é a única maneira de se preservar a sensibilidade do cérebro.
(...) A imensidão do Indescritível somente aflora na completa imobilidade do cérebro.
J. Krishnamurti (Diário de Krishnamurti)