sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Sobre o Amor e a Morte

O amor não está em nenhuma relação com o tempo. Não se pode cultivar o amor. O prazer pode ser cultivado, e é isso o que estais fazendo; e o que temeis é o findar do prazer. Por conseguinte, o mais alto grau de prazer que conheceis, afora o prazer sexual, é o imaginar uma certa coisa, um Deus, para lhe renderdes devoção. Entendeis? Assim, para descobrirdes a beleza do amor e da morte, deveis morrer todos os dias para todas as lembranças que tendes. Experimentai isso, experimentai morrer para a lembrança de vosso prazer. Tomai um dos vossos prazeres e o abandonai instantaneamente. É isso que a morte fará. Não se discute com a morte, não se pode dizer-lhe: "Deixai-me umas poucas lembranças". Deveis morrer todos os dias, para conhecerdes a beleza desse findar. Surge, então, uma coisas totalmente nova e diferente. Mas, não descobrireis essa coisa se não souberdes o que significa viver sem esforço.

Autor: Krishnamurti - O Novo Ente Humano - ICK

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