quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A liberdade não está no fim, está no começo

Aparentemente parece que você não é capaz de ficar sozinho: essa palavra “sozinho” significa “inteiramente só”. Quando você está realmente só, não contaminado, quando você está realmente livre, você é a entidade humana integral, você é o mundo humano. Mas nós temos medo de ficar sozinhos; nós queremos sempre estar com alguém, ou com uma idéia, ou uma imagem. Estar só não é solidão; a solidão tem a sua beleza: caminhar sozinho pela floresta, sozinho ao longo de um rio — não de mãos dadas com uma pessoa ou outra — mas sozinho na solidão, o que é diferente de isolamento. Se você está caminhando sozinho, você está observando o céu, as árvores, os pássaros, as flores e toda a beleza da terra, e também, talvez, você esteja observando a si próprio — não dialogando com você mesmo, não carregando os seus fardos às costas; você os deixou para trás. A solidão revela o seu isolamento, a sua vaidade, o seu sentimento de depressão. Quando você terminou com a solidão há o outro, o isolamento, que não é uma conclusão ou uma crença — que não é uma propaganda que lhe diz o que significa olhar. O isolamento não o empurra para nenhum rumo; quando você é dirigido ou quando é guiado, você se torna um escravo e, portanto, perde a liberdade, totalmente, desde o início. A liberdade não está no fim, está no começo.

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