Só pode haver amor quando há extraordinário desvêlo em relação a tudo o que estais fazendo - também o que estais fazendo no escritório, porque vosso emprego não difere da vida. Pode ser um emprego "detestável", porém é a nossa vida; não podeis eliminá-lo de vossa vida. Nele passais quarenta anos e deveis, portanto, exercê-lo com desvêlo - no que fazeis, no que pensais, no que sentis, no que ordenais...Se não sabeis o que é amor, morrereis como um lastimável ente humano, sem conhecer aquela imensidade que se chama a "Vida". E, no conhecer a plenitude da vida, encontra-se a plenitude do "desconhecido".
Krishnamurti - Uma Nova Maneira de Agir