Eu me sentia supremente feliz, pois tinha visto. Nada mais seria como antes. Bebi das águas claras e puras da fonte da vida e minha sede foi aplacada. Nunca mais terei sede. Nunca mais estarei na escuridão total. Eu vi a Luz. Toquei a compaixão que cura toda a tristeza e todo sofrimento; não para mim, mas para o mundo. Estive no topo da montanha e olhei para os Seres poderosos. Vi a luz gloriosa e curadora. A fonte da Verdade foi-me revelada e as trevas, dissipadas. O amor, em toda a sua glória, inebriou meu coração; meu coração não mais poderá estar fechado. Bebi da fonte da Alegria e da Beleza eterna. Estou inebriado de Deus.(1)
Para mim há uma realidade; há uma realidade eterna e vivente - à qual você pode chamar Deus, imortalidade, eternidade, ou o que quiser. Há alguma coisa viva, criadora, que não pode ser descrita, porque a realidade frustra toda descrição. Nenhuma descrição da verdade pode ser duradoura, e não passará jamais de uma ilusão de palavras. Você não pode saber o que seja amor pela descrição de outrem; para conhecer o amor é preciso que você mesmo o experimente. Você não pode conhecer o gosto do sal enquanto não o provar por si mesmo. Entretanto, desperdiçamos tempo buscando uma descrição da verdade, em vez de procurarmos encontrar a maneira de realizá-la. Digo-lhe que não posso descrever, não posso exprimir em palavras essa vivente realidade que está além de toda idéia de progresso, de toda idéia de crescimento. Cuidado com o homem que tenta descrever essa vivente realidade: ela não pode ser descrita, tem de ser experimentada, vivida.(2)
Eu realizei aquilo que para mim é a suprema felicidade - não a oriunda do prazer, mas a que promana dessa quietude interior que é a segurança da tranqüilidade, a realização da inteireza. Em tal estado não existe progresso, mas sim realização continua, na qual todos os problemas, toda as complexidades se esvaecem. Essa verdade, essa integridade interna, existe em todas as coisas; em todo o ser humano; e essa realidade interna jamais está ausente no que é mínimo como também jamais se exaure no que é Maximo. Para mim, a verdade, essa integridade de que falo, acha-se em todas as coisas. Portanto, a idéia de que você necessita progredir em direção a realidade, é uma idéia falsa. Não se pôde progredir na direção de uma coisa que sempre está presente. Não se trata de avançar para o exterior ou de voltar-se para o interior, mas sim de se libertar dessa consciência que se percebe a si mesma como separada. Quando você houver realizado tal integridade, verá que tal realidade não têm ela futuro nem passado; e todos os problemas relacionados com tais coisas desaparecem inteiramente. Uma vez que o homem realize isso, vem-lhe a tranqüilidade, não a da estagnação, porém a da criação, a do ser eterno. Para mim a realização desta verdade é a finalidade do homem.(3)
Quanto a mim, creio em uma realidade que existe de momento em momento e que, absolutamente, não se encontra na esfera do tempo. Essa realidade representa a única solução aos múltiplos problemas da nossa vida. Quando uma pessoa percebe essa realidade, ou quando ela surge, é ela um fator de libertação; mas nenhuma soma de argumentação intelectual, de disputa, de conflito econômico, social ou religioso, resolverá os problemas gerados pela mente.(4)
Pelo pensamento não se pode conceber o imensurável, porque o pensamento tem sempre medida. O sublime não está encerrado na estrutura do pensamento e da razão, nem tampouco é produto da emoção e do sentimento. A negação do pensamento é ação, (…) é amor. Se você está em busca do sublime, não o achará; ele deverá vir a você se tiver boa sorte e essa “boa sorte” é a janela aberta de seu coração, e não do pensamento.(5)
Assim, Deus, ou a Verdade, (…) é uma coisa que vem à existência momento a momento, e que só acontece num estado de liberdade e espontaneidade, (…). Deus não é coisa da mente, não se manifesta por meio de autoprojeções; só vem quando há virtude, que é liberdade. Virtude é ver diretamente o fato como ele é, e o ver o fato é um estado de felicidade. Só quando a mente transborda de felicidade, quando está tranqüila, sem nenhum movimento próprio, (…) projeção do pensamento, consciente ou inconsciente - só então desponta na existência o eterno.(6)
O abandono da personalidade, do “eu”, não se dá por ato de vontade; a travessia para a outra margem não é uma atividade dirigida para um fim ou ganho. A Realidade apresenta se na plenitude do silêncio e da sabedoria. Você não pode chamar a Realidade, ela deverá vir por si mesma; você não pode escolher a Realidade, ela é que deverá lhe escolher.(7)
Que nos está impedindo de dar o salto? O que nos impede é a tradição, que é memória, que é experiência (…). Tanto nos satisfazemos com palavras, com explicações, que não damos o salto, mesmo percebendo a necessidade de saltar. Alvitra-se que não ousamos nos lançar à corrente porque temos medo do desconhecido. Mas, me é possível saber o que acontecerá, me é possível conhecer o desconhecido? Se eu o conhecesse, não haveria então temor algum - e não seria o desconhecido. Nunca me será dado conhecer o desconhecido, se não me aventuro.(8)
O que estou dizendo é que, para viver com grandeza, para pensar criativamente, tem o indivíduo de estar por completo aberto à vida, isento de quaisquer reações autoprotetoras, tal como se dá quando você se acha enamorado. Você tem, pois, de estar enamorado da vida. Isso exige grande inteligência, não informações ou conhecimentos, porém sim essa grande inteligência que desperta quando você defronta a vida abertamente, completamente, quando a mente e o coração estiverem por completo vulneráveis em face da vida.(9)
Enquanto a mente está ativa, formulando, fabricando, inventando, criticando, não pode haver criação; e eu lhe asseguro que a criação vem silenciosamente, com extraordinária rapidez, sem compulsão, ao você compreender a verdade de que a mente precisa estar vazia, para que se realize a criação. Ao perceber a verdade disso, então, instantaneamente, há criação. (…) A criação só se realiza quando a mente, com seus motivos e sua corrupção, deixa de funcionar. (…) Assim, a única coisa necessária é que a mente, que é pensamento, deixe de funcionar; e então, lhe asseguro, você conhecerá a criação. Só há criação quando a mente, compreendendo sua própria insuficiência, (…) pobreza, (…) solidão, finda. Estando cônscia de si mesma, ela põe fim a si própria; então, aquilo que é criador (…), imensurável, aparece, sutil e velozmente.(10)
Se você quiser conhecer a beatitude da verdade, deve se tornar plenamente apercebido dessas barreiras autodefensivas e derrubá-las. Isso exige um esforço contínuo e firme. A maior parte das pessoas não deseja fazer esse esforço. Querem antes que se lhes diga exatamente o que devem fazer, (…) assemelham-se a máquinas (…) Enquanto você, (…) voluntariamente, não se libertar dessas ilusões, não pode haver compreensão da verdade. Ao dissolver essas ilusões de autoproteção, a mente desperta para a realidade e para o êxtase da realidade.(11)
O êxtase da Realidade encontra-se pela inteligência desperta e no mais alto grau de intensidade. Inteligência não significa cultivo da memória ou da razão, mas, sim, uma percepção da qual é banida a identificação e a escolha.(12)
Só mediante seu pessoal discernimento sobre a causa do sofrimento, e não pelas explanações de outrem, é que podem ser abertos os portais da máxima beatitude, que conduzem ao êxtase do entendimento.(13)
O êxtase do entendimento vem somente quando há grande descontentamento, quando, em torno de você, todos os falsos valores forem destruídos.(14)
Nesse estado de êxtase, de extrema alegria, tendo perdido a única coisa que lhe prende em baixo, o “eu”, você encontrará a única fonte de inspiração, a única beleza de que necessita, e a única verdade digna de a ela aderir, de por ela lutar, digna de que se sacrifiquem todas as coisas para obtê-la.(15)
Você não pode ser feliz enquanto não fizer a felicidade de outros, e você só pode tornar outros felizes, se você houver entrado nesse Reino (…) obedecido, (…) colhido os murmúrios daquela Voz que é Eterna. Só desse modo poderá guiar homens, lher dar felicidade, (…) coragem na luta pela nobreza, animá-los para escutarem seus próprios murmúrios da Divindade.(16)
Enquanto o centro estiver criando a escuridão, e o pensamento estiver operando nela, haverá a desordem, e a sociedade será como é agora. Para nos afastarmos disso, temos de ter a visão intuitiva. A visão intuitiva só pode ocorrer quando há um lampejo, uma luz repentina, que elimina não apenas a escuridão como também o seu criador.(17)
A mente iluminada não pede mais luz - ela própria é luz; e toda influência, toda experiência que penetra nessa luz, nela se consome de instante em instante, de modo que a mente está sempre clara, imaculada, indene. Só a mente iluminada, a mente sã, pode ver o que está fora dos limites do tempo.(18)
Para mim há uma realidade; há uma realidade eterna e vivente - à qual você pode chamar Deus, imortalidade, eternidade, ou o que quiser. Há alguma coisa viva, criadora, que não pode ser descrita, porque a realidade frustra toda descrição. Nenhuma descrição da verdade pode ser duradoura, e não passará jamais de uma ilusão de palavras. Você não pode saber o que seja amor pela descrição de outrem; para conhecer o amor é preciso que você mesmo o experimente. Você não pode conhecer o gosto do sal enquanto não o provar por si mesmo. Entretanto, desperdiçamos tempo buscando uma descrição da verdade, em vez de procurarmos encontrar a maneira de realizá-la. Digo-lhe que não posso descrever, não posso exprimir em palavras essa vivente realidade que está além de toda idéia de progresso, de toda idéia de crescimento. Cuidado com o homem que tenta descrever essa vivente realidade: ela não pode ser descrita, tem de ser experimentada, vivida.(2)
Eu realizei aquilo que para mim é a suprema felicidade - não a oriunda do prazer, mas a que promana dessa quietude interior que é a segurança da tranqüilidade, a realização da inteireza. Em tal estado não existe progresso, mas sim realização continua, na qual todos os problemas, toda as complexidades se esvaecem. Essa verdade, essa integridade interna, existe em todas as coisas; em todo o ser humano; e essa realidade interna jamais está ausente no que é mínimo como também jamais se exaure no que é Maximo. Para mim, a verdade, essa integridade de que falo, acha-se em todas as coisas. Portanto, a idéia de que você necessita progredir em direção a realidade, é uma idéia falsa. Não se pôde progredir na direção de uma coisa que sempre está presente. Não se trata de avançar para o exterior ou de voltar-se para o interior, mas sim de se libertar dessa consciência que se percebe a si mesma como separada. Quando você houver realizado tal integridade, verá que tal realidade não têm ela futuro nem passado; e todos os problemas relacionados com tais coisas desaparecem inteiramente. Uma vez que o homem realize isso, vem-lhe a tranqüilidade, não a da estagnação, porém a da criação, a do ser eterno. Para mim a realização desta verdade é a finalidade do homem.(3)
Quanto a mim, creio em uma realidade que existe de momento em momento e que, absolutamente, não se encontra na esfera do tempo. Essa realidade representa a única solução aos múltiplos problemas da nossa vida. Quando uma pessoa percebe essa realidade, ou quando ela surge, é ela um fator de libertação; mas nenhuma soma de argumentação intelectual, de disputa, de conflito econômico, social ou religioso, resolverá os problemas gerados pela mente.(4)
Pelo pensamento não se pode conceber o imensurável, porque o pensamento tem sempre medida. O sublime não está encerrado na estrutura do pensamento e da razão, nem tampouco é produto da emoção e do sentimento. A negação do pensamento é ação, (…) é amor. Se você está em busca do sublime, não o achará; ele deverá vir a você se tiver boa sorte e essa “boa sorte” é a janela aberta de seu coração, e não do pensamento.(5)
Assim, Deus, ou a Verdade, (…) é uma coisa que vem à existência momento a momento, e que só acontece num estado de liberdade e espontaneidade, (…). Deus não é coisa da mente, não se manifesta por meio de autoprojeções; só vem quando há virtude, que é liberdade. Virtude é ver diretamente o fato como ele é, e o ver o fato é um estado de felicidade. Só quando a mente transborda de felicidade, quando está tranqüila, sem nenhum movimento próprio, (…) projeção do pensamento, consciente ou inconsciente - só então desponta na existência o eterno.(6)
O abandono da personalidade, do “eu”, não se dá por ato de vontade; a travessia para a outra margem não é uma atividade dirigida para um fim ou ganho. A Realidade apresenta se na plenitude do silêncio e da sabedoria. Você não pode chamar a Realidade, ela deverá vir por si mesma; você não pode escolher a Realidade, ela é que deverá lhe escolher.(7)
Que nos está impedindo de dar o salto? O que nos impede é a tradição, que é memória, que é experiência (…). Tanto nos satisfazemos com palavras, com explicações, que não damos o salto, mesmo percebendo a necessidade de saltar. Alvitra-se que não ousamos nos lançar à corrente porque temos medo do desconhecido. Mas, me é possível saber o que acontecerá, me é possível conhecer o desconhecido? Se eu o conhecesse, não haveria então temor algum - e não seria o desconhecido. Nunca me será dado conhecer o desconhecido, se não me aventuro.(8)
O que estou dizendo é que, para viver com grandeza, para pensar criativamente, tem o indivíduo de estar por completo aberto à vida, isento de quaisquer reações autoprotetoras, tal como se dá quando você se acha enamorado. Você tem, pois, de estar enamorado da vida. Isso exige grande inteligência, não informações ou conhecimentos, porém sim essa grande inteligência que desperta quando você defronta a vida abertamente, completamente, quando a mente e o coração estiverem por completo vulneráveis em face da vida.(9)
Enquanto a mente está ativa, formulando, fabricando, inventando, criticando, não pode haver criação; e eu lhe asseguro que a criação vem silenciosamente, com extraordinária rapidez, sem compulsão, ao você compreender a verdade de que a mente precisa estar vazia, para que se realize a criação. Ao perceber a verdade disso, então, instantaneamente, há criação. (…) A criação só se realiza quando a mente, com seus motivos e sua corrupção, deixa de funcionar. (…) Assim, a única coisa necessária é que a mente, que é pensamento, deixe de funcionar; e então, lhe asseguro, você conhecerá a criação. Só há criação quando a mente, compreendendo sua própria insuficiência, (…) pobreza, (…) solidão, finda. Estando cônscia de si mesma, ela põe fim a si própria; então, aquilo que é criador (…), imensurável, aparece, sutil e velozmente.(10)
Se você quiser conhecer a beatitude da verdade, deve se tornar plenamente apercebido dessas barreiras autodefensivas e derrubá-las. Isso exige um esforço contínuo e firme. A maior parte das pessoas não deseja fazer esse esforço. Querem antes que se lhes diga exatamente o que devem fazer, (…) assemelham-se a máquinas (…) Enquanto você, (…) voluntariamente, não se libertar dessas ilusões, não pode haver compreensão da verdade. Ao dissolver essas ilusões de autoproteção, a mente desperta para a realidade e para o êxtase da realidade.(11)
O êxtase da Realidade encontra-se pela inteligência desperta e no mais alto grau de intensidade. Inteligência não significa cultivo da memória ou da razão, mas, sim, uma percepção da qual é banida a identificação e a escolha.(12)
Só mediante seu pessoal discernimento sobre a causa do sofrimento, e não pelas explanações de outrem, é que podem ser abertos os portais da máxima beatitude, que conduzem ao êxtase do entendimento.(13)
O êxtase do entendimento vem somente quando há grande descontentamento, quando, em torno de você, todos os falsos valores forem destruídos.(14)
Nesse estado de êxtase, de extrema alegria, tendo perdido a única coisa que lhe prende em baixo, o “eu”, você encontrará a única fonte de inspiração, a única beleza de que necessita, e a única verdade digna de a ela aderir, de por ela lutar, digna de que se sacrifiquem todas as coisas para obtê-la.(15)
Você não pode ser feliz enquanto não fizer a felicidade de outros, e você só pode tornar outros felizes, se você houver entrado nesse Reino (…) obedecido, (…) colhido os murmúrios daquela Voz que é Eterna. Só desse modo poderá guiar homens, lher dar felicidade, (…) coragem na luta pela nobreza, animá-los para escutarem seus próprios murmúrios da Divindade.(16)
Enquanto o centro estiver criando a escuridão, e o pensamento estiver operando nela, haverá a desordem, e a sociedade será como é agora. Para nos afastarmos disso, temos de ter a visão intuitiva. A visão intuitiva só pode ocorrer quando há um lampejo, uma luz repentina, que elimina não apenas a escuridão como também o seu criador.(17)
A mente iluminada não pede mais luz - ela própria é luz; e toda influência, toda experiência que penetra nessa luz, nela se consome de instante em instante, de modo que a mente está sempre clara, imaculada, indene. Só a mente iluminada, a mente sã, pode ver o que está fora dos limites do tempo.(18)
Fontes das citações:
(1) Krishnamurti - Vida e Morte de Krishnamurti - Teosófica
(1) Krishnamurti - Vida e Morte de Krishnamurti - Teosófica
(2) Krishnamurti - Coletânea de Palestras, 1931
(3) Krishnamurti - Senhor do Dia de Amanhã
(4) Krishnamurti - A ARTE DA LIBERTAÇÃO - ICK
(5) A Outra Margem do Caminho, pág. 56
(6) Que Estamos Buscando?, 1ª ed., pág. 184
(7) O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 84-85
(8) Que Estamos Buscando?, pág. 93-94
(9) Palestras em New York City, 1935, pág. 60
(10) A Arte da Libertação, pág. 177- 178
(11) Palestras no Chile e México, 1935, pág. 76-77
(12) O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 199
(13) Palestras no Brasil, pág. 72-73
(14) Palestras na Itália e Noruega, 1933, pág. 135
(15) O Reino da Felicidade, pág. 62
(16) O Reino da Felicidade, pág. 59
(17) A eliminação do tempo psicológico
(18) Krishnamurti - Saanen, Suiça, 30 de julho de 1964
(6) Que Estamos Buscando?, 1ª ed., pág. 184
(7) O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 84-85
(8) Que Estamos Buscando?, pág. 93-94
(9) Palestras em New York City, 1935, pág. 60
(10) A Arte da Libertação, pág. 177- 178
(11) Palestras no Chile e México, 1935, pág. 76-77
(12) O Egoísmo e o Problema da Paz, pág. 199
(13) Palestras no Brasil, pág. 72-73
(14) Palestras na Itália e Noruega, 1933, pág. 135
(15) O Reino da Felicidade, pág. 62
(16) O Reino da Felicidade, pág. 59
(17) A eliminação do tempo psicológico
(18) Krishnamurti - Saanen, Suiça, 30 de julho de 1964